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O que esperar da tecnologia em 2021 após uma pandemia global?

Depois de 2020, podemos dizer que o mundo mudará permanentemente. No último ano, pudemos observar todos os tipos de mudanças acontecendo em diversos setores da economia mundial – o que levou a uma série de crises para as empresas que não conseguiram prosperar com o novo cenário ou que não estavam preparadas para acompanhar as novas tendências de consumo que estavam aparecendo. Por outro lado, enquanto certos tipos de negócios enfrentaram dificuldades, também foi possível ver novos tipos de operações surgindo e até mesmo novas ramificações de determinados setores surgiram.

Um aspecto claro e inovador que podemos ver nas consequências da crise de COVID-19 é que a digitalização se tornará ainda mais popular – se é que isso é possível – e quase obrigatória para as empresas continuarem rodando. Sim, todos nós sabemos que desenvolver ou adaptar novas tecnologias é, geralmente, muito caro. Então, caso não haja uma necessidade urgente, o investimento não costuma ser prioridade. Mas agora a situação mudou.

Depois de observar a mudança das marés do mundo ao longo deste ano, reunimos algumas previsões de tecnologia para 2021 que esperamos que possam ajudar a todos nós neste momento de transformação, bem como inspirar profissionais de negócios e de vendas para manter suas operações prosperando durante o período:

  • A maior mudança será nos setores tradicionais.
  • Haverá aplicativos premium de negócios em nuvem, incluindo CRMs.
  • Tudo em um só lugar.
  • Tecnologia precisa ser a prioridade número um.
  • A tecnologia será alinhada à sustentabilidade.

Sustentabilidade é um tópico em constante foco de atenção e a tendência é que se torne mais importante com o passar do tempo. Nós pudemos ver o crescimento de iniciativas de ESG (Ambiental, Social e Governança) em companhias ao redor do mundo todo e o assunto está inundando as mídias sociais e os noticiários, com o aquecimento global e a destruição da floresta tropical, entre outras situações graves se tornando temas populares de discussão.

Parece um pouco estranho associar sustentabilidade com tecnologia, certo? Errado, eles estão profundamente conectados. Ambos temas se tornaram o centro das decisões de negócios nos últimos anos e, sem eles, é quase impossível seguir em frente. Além disso, o que muitas vezes ignoramos é que a tecnologia fornece um suporte importante para todos os esforços relevantes em sustentabilidade. Podemos dizer que é por causa da tecnologia que grande parte das empresas conseguem evitar o desperdício de matéria-prima, energia e até água.

O que veremos no próximo ano e nos outros que estão por vir, serão mais e mais soluções criadas para servir esse propósito, com automação, IA, apps de nuvem e todos os outros aspectos que eu já comentei, voltados para resolver problemas em torno da sustentabilidade.

*Krishna Panicker é VP de Produto da Pipedrive

Automação é chave na retomada dos negócios em 2021

Aumento de produtividade, processos ágeis, redução de custos e valorização da experiência do usuário preparam a empresa para a nova economia.

Os impactos da Covid-19 atingiram em cheio o coração da economia global. De uma hora para outra, empresas atuantes em variados setores precisaram rever suas estratégias e redesenhar seus modelos de trabalho. A necessidade de isolamento social para a proteção da saúde remeteu uma legião de colaboradores ao home office. Nesse cenário, como garantir a continuidade dos negócios com segurança e produtividade?

A resposta é “tecnologia”. De acordo com o Gartner, o aumento repentino de trabalhadores remotos despertou a atenção para recursos tecnológicos capazes de adequar os negócios à nova realidade, como a automação do trabalho de rotina com Inteligência Artificial (IA), destreza digital e trabalho híbrido com força de trabalho distribuída.

Para o instituto de pesquisa, são tendências a aceleração de IA e a automação de processos robóticos (RPA) nas empresas, porque têm potencial de automatizar grandes áreas de trabalho de rotina quando as tarefas são repetitivas, padronizadas e conhecidas. Agilidade e redução de custos são ganhos imediatos.

A IA já está automatizando grandes partes do trabalho de rotina para direcionar o foco do funcionário para o trabalho não rotineiro de maior valor. O Gartner prevê que a receita global de software RPA aumentará 19,5% em 2021 e continuará a crescer a taxas de dois dígitos até 2024.

Adriano Dias, CEO da MAGNA SISTEMAS, integradora de sistemas e provedora de soluções, entende que a digitalização nas empresas já vinha acontecendo, mas foi acelerada na pandemia, servindo de esteira para a adoção de tecnologias emergentes.

“As organizações tiveram de ser resilientes, adequando de imediato muitos de seus processos de negócio manuais para uma cultura digital e remota. Esse movimento, foi fundamental para a sobrevivência das empresas. Quem se preparou com maior agilidade, teve um menor impacto durante a pandemia.

Vale ressaltar que mesmo com uma boa experiência digital, as empresas precisam se preocupar com a adoção desta nova cultura corporativa, estando em compliance com legislações. Um exemplo são os workflows que precisam ser estruturados e seus processos revisitados, pois muito do que estava ainda em papel, passou a circular por e-mail. Outro exemplo, muito importante, é a formalização de contratos com assinaturas eletrônicas ou assinaturas digitais com eCPF, inclusive com servidor de “TIME STAMP”, que realmente substitui um documento físico assinado com reconhecimento de firma.

Sem dúvida, uma cultura digital que veio para ficar, se mostrou muito eficiente na otimização do trabalho e está proporcionando uma maior qualidade de vida para as pessoas.”

Além da vitrine: o papel da tecnologia em um mundo de varejo digital

Pandemia impulsionou iniciativas de transformação digital em todas as empresas e desafiou os varejistas em todos os lugares do mundo.

A migração do comércio físico para o online, fruto da necessidade de isolamento social, foi significativa este ano. Para ser mais objetivo, de acordo com a pesquisa de Economia Digital realizada pela Adobe, podemos dizer que a pandemia acelerou a adoção das compras digitais em cerca de quatro a seis anos.

Embora a oferta de experiências online seja um dos focos do varejo há mais de uma década no Brasil e na América Latina, a pandemia impulsionou iniciativas de transformação digital em todas as empresas e desafiou os varejistas em todos os lugares do mundo – e não apenas na região – a realizar mudanças operacionais necessárias para apoiar a mudança no comportamento de compra do consumidor.

Também durante a pandemia, segmentos que já eram comuns no e-commerce, como eletrônicos e brinquedos, se consolidaram e outros setores foram acelerados, como alimentos e bebidas, saúde, pet shop, beleza e perfumaria. A transformação fez com que o faturamento de R$ 27,3 bilhões no e-commerce nacional tivesse um salto de 71% em comparação ao mesmo período de 2019, segundo dados da Compre&Confie.

Cada uma dessas tendências de tecnologia, coloca a impressão de volta aos holofotes. Por exemplo, atrás da vitrine (ou seja, no back office), os varejistas agora estão lidando com uma necessidade maior de ativos de impressão fundamentais e necessários para dar suporte a entregas online – itens como etiquetas de envio, listas de embalagem, notas e recibos, etiquetas de devolução, cartões de agradecimento, etc. Tudo isso precisa ser processado de forma rápida, confiável, personalizada e profissional para dar suporte ao rápido retorno dos produtos que os clientes estão esperando. E no chão de fábrica, os varejistas estão reavaliando suas experiências na loja e como tecnologias de impressão podem apoiar a produtividade dos assistentes e a necessidade de velocidade da qual os consumidores estão confiando.

Não há dúvida de que o coronavírus mudou completamente o caminho típico de compra para os consumidores e alimentou o comércio eletrônico. O setor de varejo não pode se acomodar e deve continuar a longo prazo investindo em tecnologias, apostando em uma estratégia multicanal e na transformação digital – incluindo a parte de impressão, que está intimamente ligada às propostas de valor ao consumidor, inserindo modelos de operação mais inovadoras e sustentáveis. É importante não desperdiçar os aprendizados de uma crise – agora é a hora de as organizações de varejo pensarem e romperem para se manter relevantes e lucrativas por muito mais tempo.

*Moises Galindo Tinajero é consultor de Varejo da Lexmark para a América Latina

Da voz ao digital: um caminho de transformações.

Você já parou para pensar que a voz é uma das ferramentas de vendas mais antigas de que temos conhecimento? Também podemos considerar que é uma das tendências mais fortes e uma das tecnologias mais sofisticadas do setor de Gestão de Relacionamentos.

Sim, a voz é um poderoso instrumento de comunicação e, muitas vezes, o diferencial para fechar o negócio com um determinado cliente. Isso nos leva a crer que, por mais tecnologia que haja envolvida em um processo, o que realmente importa é que, sempre que necessário, do outro lado estará uma pessoa.

Apesar de soberana, ao longo dos anos a voz teve que compartilhar seu protagonismo com outras formas de comunicação. Por meio de canais digitais e soluções que possibilitam falar quando e onde queremos (ou teclar, se for mais conveniente para o momento), transformamos a nossa comunicação e muitos dos nossos relacionamentos. Sem dúvida foi um importante passo para a humanidade e, principalmente, para as companhias que acompanhavam e sentiam cada vez mais de perto essas mudanças.

Dentro desse processo, muitas empresas, e aqui destaco as de telemarketing que mais tarde se tornariam grandes contact centers, tiveram que acompanhar essa tendência e as novas formas de fazer relacionamento. Essas companhias e, consequentemente, suas operações, aceleraram para adequar seus processos e tecnologias às necessidades de um mercado que exigia soluções disruptivas e cada vez mais profissionais qualificados. Um cenário que se transformou rapidamente direcionado para um único caminho: o digital.

A expertise adquirida com essas mudanças rumo à inovação fez com que um mercado inteiro também se transformasse, agora com foco principal na jornada do cliente. As empresas e, consequentemente, seus profissionais, se readequaram para atender as necessidades por tecnologias mais complexas. Essa transformação digital chegou acelerando processos, contribuiu para que muitas corporações se reposicionassem no mercado, modificou o mindset e, principalmente, transformou a maneira de fazer relacionamentos, sempre deixando o cliente protagonizar o atendimento no canal de sua preferência.

*Kleber Tobal Bonadia é diretor Comercial no Grupo Connvert

Instabilidade no Microsoft Teams é registrada no site Downdetector nesta segunda-feira.

Usuários do Brasil e do exterior relataram falhas para acessar o Microsoft Teams e o Outlook no começo da noite desta segunda-feira (28).

O site Downdetector registrou um pico de reclamações por volta das 19h para o Teams, o Outlook e também para o Office.

Pouco depois das 19h30, a Microsoft afirmou em sua conta no Twitter que reverteu uma mudança de configuração que provavelmente seria a causa da falha que atingiu o sistema Microsoft 365, e que estava monitorando a situação.

Em seguida, a companhia disse que não viu melhoria e que tomaria novas providências para tentar minimizar o problema, enquanto estuda a origem da pane.

A Microsoft informou que qualquer usuário poderá ter dificuldades para acessar os serviços. Nem todos os que estavam logados foram afetados pela falha no começo da noite.

Uma empresa de tecnologia é a moda de amanhã

O que podemos aprender com a indústria da moda, uma das primeiras a traçar planos e desenhar alternativas para responder ao novo momento da sociedade.

Uma empresa de tecnologia é a moda de amanhã”. Há alguns anos, durante um dos painéis do Business of Fashion Voices, o produtor musical norte-americano Will.i.am e o Chief Digital Officer do grupo de luxo francês LVMH – dono de marcas como Louis Vuitton e Dior –, Ian Rogers, debatiam sobre a relação entre música, moda e tecnologia. Em meio à conversa e a troca de insights, um momento peculiar aconteceu quando o integrante do Black Eyed Peas afirmou que os mundos ali representados iriam ser integrados, ou melhor, já estavam convergindo. A “moda de amanhã” estava acontecendo naquele momento, representada pelo fato de que o produtor conversava com alguém que havia deixado o universo da tecnologia para mergulhar de cabeça no mundo da moda. Rogers havia acabado de completar um ano no cargo na LVMH após ter trabalhado na Apple.

Quatro anos depois, a discussão sobre a importância da tecnologia e da inovação segue permeando a mesa de debates em diversas indústrias. Em tempos de Covid-19 e de todas as adaptações que a pandemia fez necessárias, as organizações estão começando a se ajustar a uma nova realidade, na qual iniciativas de transformação digital precisam ser aceleradas urgentemente. Não é mais a “moda de amanhã”. É a necessidade do agora.

Conforme um novo capítulo global se desenrola, as possibilidades que cruzam o horizonte parecem ilimitadas. Realidade aumentada, impressão em 3D e sustentabilidade são apenas alguns dos temas que aproximam cada vez mais a moda do mercado de TI. Esta parceria fornecerá oportunidades de aprendizado, ou correlação de metodologias que podem ajudar ambos os lados a ficar mais fortes e “The Ten” é um exemplo desta rede. Virgil tem um Mestrado em Arquitetura, o que nos leva de volta aos paralelos em comum que a Arquitetura e a Arquitetura de Software têm. A próxima ideia de Virgil pode ser parte desta expansão, e acho que provavelmente seguirá a definição dele de colaboração esgotada-em-menos-de-um-minuto com a Nike: “nada menos que o estado-da-arte do design”.

*Gabriel Sampaio é arquiteto do Open Innovation Labs LATAM na Red Hat

Empresas inteligentes e adaptativas têm estes 3 atributos principais

Mesmo antes da Covid-19, a interrupção era uma ameaça constante para a maioria das empresas. De fato, uma pesquisa da Accenture mostra que três quartos dos executivos sentem que o ritmo de interrupção aumentou nos últimos três anos. Um total de 93% disse que a própria existência da empresa está comprometida por modelos operacionais que não conseguem acompanhar o ritmo.

Agora, um dos maiores eventos globais de nossa vida, a crise da Covid-19 está mudando fundamentalmente os comportamentos humanos, as cadeias de suprimentos e as rotas para o mercado. Enquanto algumas mudanças são temporárias, outras serão permanentes – e muitas para melhor. Como exemplo, estamos vendo algumas empresas usando a tecnologia de novas maneiras, adotando maneiras ágeis de trabalhar e transformando cadeias de valor para ajudar a superar a incerteza. Em suma, eles estão se tornando o que chamamos de empresas inteligentes.

O que é uma empresa inteligente?

Uma empresa inteligente é uma organização flexível, capaz de antecipar e se adaptar às mudanças nas condições de negócios, nas expectativas dos clientes, nas demandas das partes interessadas e no potencial do ecossistema. Digital em sua essência, sustentada por tecnologia e analytics, e centrada em um objetivo transformador, uma empresa inteligente é capaz de autogerenciamento dinâmico e adaptação contínua, incluindo mudanças em seu modelo operacional. A tomada de decisão de cima para baixo se torna uma coisa do passado, porque as equipes são capacitadas.

Empresas inteligentes têm três atributos principais:

  • Eles são orientados por dados de maneira diferenciada, ajustando a estratégia de entrada no mercado, o mix de produtos e as parcerias do ecossistema com base nos principais indicadores.
  • Elas são organizados para eficiência e agilidade. Isso significa estar integrado, quando benéfico, para otimizar a escala e a eficiência; ser modular, quando necessário, para simplificar os direitos de decisão, aumentar a velocidade para comercialização, adaptando às demandas dos clientes e do mercado; ser alimentado por tecnologias em nuvem para permitir agilidade e velocidade para o comércio; e ter um modelo operacional que seja flexível e possa se adaptar facilmente.
  • Elas alcançam fora de si mesmas, colaborando com uma ampla gama de parceiros do ecossistema, incluindo instituições acadêmicas, startups, alianças e até concorrentes para atender às necessidades de talentos e adquirir novos recursos. E eles compartilham ativos e análises para definir novos mercados que cruzam indústrias.

XaaS: Está na hora de pensar em Tudo como Serviço

Quando toda essa crise passar, qual lição levaremos? Em minha opinião*, um dos aprendizados mais importantes que a pandemia do coronavírus nos deixará é a certeza de que tudo pode mudar rapidamente. De um dia para o outro, por exemplo, tivemos de redirecionar nossos objetivos, rever hábitos e alterar o modo como vivemos e nos relacionamos com os outros. Para as empresas, essa realidade de alteração constante também é verdadeira.

Companhias inteiras foram obrigadas a sair dos escritórios desde o início das medidas de distanciamento social provocadas pelo avanço do Covid-19. Elas interromperam suas rotinas e migraram estruturas enormes – e muitas vezes antigas e desatualizadas – para novos ambientes virtuais capazes de suportar melhor o trabalho remoto.

Mas poderia ser diferente? A pandemia é um exemplo extremo, mas a verdade é que as transições podem, sim, ser mais fáceis – pelo menos do ponto de vista da tecnologia. É justamente essa, aliás, a principal oportunidade trazida pelo conceito do “Tudo como Serviço”, ou XaaS (Everything as a Service, em inglês), que vem conquistando companhias pelo mundo afora.

Segundo levantamentos globais, até 2023, 80% das soluções adotadas pelas empresas serão contratadas no formato de serviços. Por quê? Basicamente, porque a utilização de TI como serviço abre a possibilidade de escalar ou flexibilizar os modelos de sustentação da área de tecnologia de acordo com as demandas e condições do negócio.

Mais do que uma tendência de mercado, investir em soluções contratáveis e específicas significa uma opção para equacionar os planos de retomada dos negócios. Estudos demonstram que a área de Computação em Nuvem deverá ser uma das primeiras vertentes de tecnologia a superar a oscilação gerada pela pandemia, crescendo solidamente já a partir do ano que vem.

Estamos entrando em um período em que a prioridade da área de tecnologia não será mais oferecer produtos ou sistemas pré-concebidos, mas, sim, apresentar respostas completas aos desafios enfrentados pelas organizações.

O foco deve ser contar com as melhores e mais avançadas soluções para otimizar o dia a dia de fábricas, escritórios, laboratórios, hospitais, escolas etc. Para isso, além de buscar tecnologia de ponta, os líderes deveriam ter consultores que tornem, verdadeiramente, suas operações mais simples, produtivas e previsíveis.

O XaaS representa a Transformação Digital em sua mais pura forma: feita para simplificar a vida das pessoas, e entregue como uma solução – e não como uma propriedade. Em um mundo que muda tão rápido, ninguém é dono da palavra final em TI. Ao contrário. As empresas devem procurar parceiros que as ajudem a utilizar a tecnologia para transformar seus objetivos em metas cumpridas. Estamos no início de uma nova jornada rumo à oferta de praticamente tudo como serviço e os líderes que realizarem os investimentos corretos hoje serão os vencedores do futuro.

*Sandra Maura é CEO da TOPMIND

Google, Amazon e mais sites no domínio .com.br ficam fora do ar

Um problema estranho afetou diversos sites terminados em .com.br nesta segunda-feira (3): Google, Amazon, Mercado Livre, Itaú, Nubank e várias outras páginas não podiam ser acessadas, seja porque davam erro de DNS ou porque demoravam muito tempo para responder. A falha impactou clientes da Claro/NET, Vivo, TIM e outras operadoras, e parece ter sido resolvida após as 16h30 (horário de Brasília).

Ao tentar entrar em google.com.br, amazon.com.br e outros sites com endereço semelhante, o Google Chrome exibia o aviso de erro DNS_PROBE_FINISHED_NXDOMAIN e a mensagem “Não é possível acessar esse site, não foi possível encontrar o endereço IP do servidor”.

Também podia aparecer o erro ERR_CONNECTION_TIMED_OUT, quando o site demora muito tempo para responder. Vale notar que endereços como google.com e amazon.com não apresentaram problemas, assim como sites brasileiros sem o final .com.br

O Down for Everyone or Just Me mostra que o problema de acesso esteve nos sites do Itaú, Santander, Nubank, Banco Inter, Mercado Livre, OLX, UOL e muitos outros. Todos eles têm endereço terminado em .com.br; ao conferi-los no serviço, recebemos o aviso “não é só você, ele está fora do ar”.

A falha não parece limitada a uma operadora específica, pois afetou clientes da Claro/NET, Vivo e TIM, tanto na internet fixa como no 3G e 4G do celular. A Cloudflare não aponta nenhum problema no Brasil, nem o AWS ou o Google Cloud.

Alguns sites disseram erroneamente que a falha estava no DNS do Google, aquele dos endereços 8.8.8.8 e 8.8.4.4.

Por que sites terminados em .com.br ficaram fora do ar?

Frederico Neves, diretor de serviços e tecnologia do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), explica o que aconteceu: “uma chave antiga foi utilizada indevidamente para a assinatura das zonas de segundo nível do .br”. Ele promete que um relatório com os detalhes do incidente será publicado em breve.

Neves afirma que “a situação já se encontra normalizada” e pede que seja feita uma limpeza de cache nos servidores DNS recursivos para acelerar o processo de normalização.

Por Felipe Ventura
03/08/2020 às 16:33

Migração para o trabalho remoto muda padrões de consumo

A surpresa e a rapidez da demanda do trabalho remoto com o surto de Covid-19 mudou os padrões de consumo e sustentou data centers até o momento. Estudo inédito no Brasil aponta que os provedores de serviços em nuvem pública perceberam, com a pandemia, a importância de oferecer software e serviços para viabilizar a infraestrutura híbrida para as organizações. Estudo do ISG que avaliou o mercado de nuvem híbrida e privada no país durante a quarentena foi divulgado nesta semana.

Esse é o primeiro estudo que avalia o mercado de nuvem híbrida e privada no País durante a pandemia. O relatório, que teve início em abril, realizado e representado pela TGT Consult no Brasil, mostra que no começo da pandemia existia uma expectativa de diminuição no volume de negócios e redução de custos.

“Houve uma redução em algumas demandas no setor, mas, por outro lado, o comércio eletrônico registrou aumento e o trabalho remoto demandou mais da infraestrutura. O e-commerce e o home office forçado e repentino sustentaram até agora os data centers”, diz Pedro L. Bicudo Maschio, autor da pesquisa do ISG e Analista da TGT Consult.

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