Pesquisar por:

Empresas inteligentes e adaptativas têm estes 3 atributos principais

Mesmo antes da Covid-19, a interrupção era uma ameaça constante para a maioria das empresas. De fato, uma pesquisa da Accenture mostra que três quartos dos executivos sentem que o ritmo de interrupção aumentou nos últimos três anos. Um total de 93% disse que a própria existência da empresa está comprometida por modelos operacionais que não conseguem acompanhar o ritmo.

Agora, um dos maiores eventos globais de nossa vida, a crise da Covid-19 está mudando fundamentalmente os comportamentos humanos, as cadeias de suprimentos e as rotas para o mercado. Enquanto algumas mudanças são temporárias, outras serão permanentes – e muitas para melhor. Como exemplo, estamos vendo algumas empresas usando a tecnologia de novas maneiras, adotando maneiras ágeis de trabalhar e transformando cadeias de valor para ajudar a superar a incerteza. Em suma, eles estão se tornando o que chamamos de empresas inteligentes.

O que é uma empresa inteligente?

Uma empresa inteligente é uma organização flexível, capaz de antecipar e se adaptar às mudanças nas condições de negócios, nas expectativas dos clientes, nas demandas das partes interessadas e no potencial do ecossistema. Digital em sua essência, sustentada por tecnologia e analytics, e centrada em um objetivo transformador, uma empresa inteligente é capaz de autogerenciamento dinâmico e adaptação contínua, incluindo mudanças em seu modelo operacional. A tomada de decisão de cima para baixo se torna uma coisa do passado, porque as equipes são capacitadas.

Empresas inteligentes têm três atributos principais:

  • Eles são orientados por dados de maneira diferenciada, ajustando a estratégia de entrada no mercado, o mix de produtos e as parcerias do ecossistema com base nos principais indicadores.
  • Elas são organizados para eficiência e agilidade. Isso significa estar integrado, quando benéfico, para otimizar a escala e a eficiência; ser modular, quando necessário, para simplificar os direitos de decisão, aumentar a velocidade para comercialização, adaptando às demandas dos clientes e do mercado; ser alimentado por tecnologias em nuvem para permitir agilidade e velocidade para o comércio; e ter um modelo operacional que seja flexível e possa se adaptar facilmente.
  • Elas alcançam fora de si mesmas, colaborando com uma ampla gama de parceiros do ecossistema, incluindo instituições acadêmicas, startups, alianças e até concorrentes para atender às necessidades de talentos e adquirir novos recursos. E eles compartilham ativos e análises para definir novos mercados que cruzam indústrias.

XaaS: Está na hora de pensar em Tudo como Serviço

Quando toda essa crise passar, qual lição levaremos? Em minha opinião*, um dos aprendizados mais importantes que a pandemia do coronavírus nos deixará é a certeza de que tudo pode mudar rapidamente. De um dia para o outro, por exemplo, tivemos de redirecionar nossos objetivos, rever hábitos e alterar o modo como vivemos e nos relacionamos com os outros. Para as empresas, essa realidade de alteração constante também é verdadeira.

Companhias inteiras foram obrigadas a sair dos escritórios desde o início das medidas de distanciamento social provocadas pelo avanço do Covid-19. Elas interromperam suas rotinas e migraram estruturas enormes – e muitas vezes antigas e desatualizadas – para novos ambientes virtuais capazes de suportar melhor o trabalho remoto.

Mas poderia ser diferente? A pandemia é um exemplo extremo, mas a verdade é que as transições podem, sim, ser mais fáceis – pelo menos do ponto de vista da tecnologia. É justamente essa, aliás, a principal oportunidade trazida pelo conceito do “Tudo como Serviço”, ou XaaS (Everything as a Service, em inglês), que vem conquistando companhias pelo mundo afora.

Segundo levantamentos globais, até 2023, 80% das soluções adotadas pelas empresas serão contratadas no formato de serviços. Por quê? Basicamente, porque a utilização de TI como serviço abre a possibilidade de escalar ou flexibilizar os modelos de sustentação da área de tecnologia de acordo com as demandas e condições do negócio.

Mais do que uma tendência de mercado, investir em soluções contratáveis e específicas significa uma opção para equacionar os planos de retomada dos negócios. Estudos demonstram que a área de Computação em Nuvem deverá ser uma das primeiras vertentes de tecnologia a superar a oscilação gerada pela pandemia, crescendo solidamente já a partir do ano que vem.

Estamos entrando em um período em que a prioridade da área de tecnologia não será mais oferecer produtos ou sistemas pré-concebidos, mas, sim, apresentar respostas completas aos desafios enfrentados pelas organizações.

O foco deve ser contar com as melhores e mais avançadas soluções para otimizar o dia a dia de fábricas, escritórios, laboratórios, hospitais, escolas etc. Para isso, além de buscar tecnologia de ponta, os líderes deveriam ter consultores que tornem, verdadeiramente, suas operações mais simples, produtivas e previsíveis.

O XaaS representa a Transformação Digital em sua mais pura forma: feita para simplificar a vida das pessoas, e entregue como uma solução – e não como uma propriedade. Em um mundo que muda tão rápido, ninguém é dono da palavra final em TI. Ao contrário. As empresas devem procurar parceiros que as ajudem a utilizar a tecnologia para transformar seus objetivos em metas cumpridas. Estamos no início de uma nova jornada rumo à oferta de praticamente tudo como serviço e os líderes que realizarem os investimentos corretos hoje serão os vencedores do futuro.

*Sandra Maura é CEO da TOPMIND

Google, Amazon e mais sites no domínio .com.br ficam fora do ar

Um problema estranho afetou diversos sites terminados em .com.br nesta segunda-feira (3): Google, Amazon, Mercado Livre, Itaú, Nubank e várias outras páginas não podiam ser acessadas, seja porque davam erro de DNS ou porque demoravam muito tempo para responder. A falha impactou clientes da Claro/NET, Vivo, TIM e outras operadoras, e parece ter sido resolvida após as 16h30 (horário de Brasília).

Ao tentar entrar em google.com.br, amazon.com.br e outros sites com endereço semelhante, o Google Chrome exibia o aviso de erro DNS_PROBE_FINISHED_NXDOMAIN e a mensagem “Não é possível acessar esse site, não foi possível encontrar o endereço IP do servidor”.

Também podia aparecer o erro ERR_CONNECTION_TIMED_OUT, quando o site demora muito tempo para responder. Vale notar que endereços como google.com e amazon.com não apresentaram problemas, assim como sites brasileiros sem o final .com.br

O Down for Everyone or Just Me mostra que o problema de acesso esteve nos sites do Itaú, Santander, Nubank, Banco Inter, Mercado Livre, OLX, UOL e muitos outros. Todos eles têm endereço terminado em .com.br; ao conferi-los no serviço, recebemos o aviso “não é só você, ele está fora do ar”.

A falha não parece limitada a uma operadora específica, pois afetou clientes da Claro/NET, Vivo e TIM, tanto na internet fixa como no 3G e 4G do celular. A Cloudflare não aponta nenhum problema no Brasil, nem o AWS ou o Google Cloud.

Alguns sites disseram erroneamente que a falha estava no DNS do Google, aquele dos endereços 8.8.8.8 e 8.8.4.4.

Por que sites terminados em .com.br ficaram fora do ar?

Frederico Neves, diretor de serviços e tecnologia do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), explica o que aconteceu: “uma chave antiga foi utilizada indevidamente para a assinatura das zonas de segundo nível do .br”. Ele promete que um relatório com os detalhes do incidente será publicado em breve.

Neves afirma que “a situação já se encontra normalizada” e pede que seja feita uma limpeza de cache nos servidores DNS recursivos para acelerar o processo de normalização.

Por Felipe Ventura
03/08/2020 às 16:33

error: O conteúdo está protegido !!