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O que faz o CRM ?

CRM é a sigla usada para Customer Relationship Management e se refere ao conjunto de práticas, estratégias de negócio e tecnologias focadas no relacionamento com o cliente. Estamos na era do cliente, da transformação digital, das nova tecnologias. Nesse cenário, o relacionamento também evoluiu, levando a um novo conceito também conhecido como experiência do cliente. O conceito de CRM significa ser centrado no cliente. É estratégia, é um processo, é ferramenta e tecnologia.

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Como funciona o Marketplace?

Um shopping virtual. Essa é a melhor definição para descrever o que é marketplace. Ele funciona como um portal de vendas online colaborativo. Em resumo, é isto o que significa marketplace. Ou seja, diferente de um clube de assinatura ou e-commerce tradicional, esse modelo reúne diversos lojistas em um único espaço.

Para os lojistas, a vantagem é que ele será visto por mais gente e aumenta as chances de atingir o público-alvo. Já para o consumidor, a ideia é oferecer a mesma experiência de compra de um shopping (que reúne uma grande diversificação de lojas), só que online.

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Como o ERP atua nas empresas?

Você sabe o que é ERP? Enterprise Resource Planning é um sistema de gestão que permite acesso fácil, integrado e confiável aos dados de uma empresa. A partir das informações levantadas pelo software, é possível fazer diagnósticos aprofundados sobre as medidas necessárias para reduzir custos e aumentar a produtividade.

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Com nuvem e ERPs, mercado brasileiro de software cresce 30% em 2020

Impulsionado pela aceleração de investimentos em tecnologia motivados pela pandemia de Covid-19, o mercado de software cresceu 30% no Brasil em 2020, atingindo uma receita de US$ 8,15 bilhões. Os dados são parte do estudo Semiannual Software Tracker, divulgado pela IDC Brasil segunda-feira (10 maio).

Os números levam em conta as vendas de software para infraestrutura de TI, gerenciamento de dados, endpoint, rede, CRM, ERM, SCM, ferramentas colaborativas e de inteligência artificial (IA).

Apesar que já consolidados no mercado, softwares de gestão (ERP) também cresceram em 2020, em uma taxa acima de 25%. O ano também viu uma aceleração na adoção de soluções de nuvem, incluindo IaaS, PaaS e SaaS, vistas como habilitadoras de um processo de digitalização. A receita do mercado de cloud pública em 2020, segundo a IDC, foi de US$3.02 bilhões.

Novo crescimento em 2021

Ainda segundo IDC Brasil, um novo crescimento no mercado de software é esperado no Brasil ao longo de 2021. Ele, no entanto, não será tão acelerado como no ano passado, quando organizações correram para resolver gargalos e atender a demanda. A expectativa, ainda assim, é de uma aceleração “significativa” e que continue no patamar dos dois dígitos.

“As empresas vão continuar buscando soluções, pois precisam dar agilidade e gerar mais valor à linha de negócio, com mais segurança, eficiência e maior engajamento tanto interno como em termos de relacionamento com o cliente. O foco da operação, a experiência de uso do cliente, o processo de logística, enfim todo o ecossistema do CRM continuará movimentando”, pontuou Martinelli – IDC Brasil

Profissionais de cibersegurança: pouca oferta e cada vez mais demanda

*A adaptação ao mundo digital nunca se fez tão presente e necessária em nossas vidas. Por conta da pandemia de COVID-19 que atinge o Brasil há mais de um ano, o espaço físico de atuação das empresas se ampliou, com funcionários espalhados pelo país em suas casas em esquema de home office.

Essa fragmentação de onde é feito o trabalho ocasionou também um aumento exponencial dos ciberataques, cada vez mais variados e difíceis de serem pegos. Em janeiro deste ano tivemos o susto de descobrir que dados (como CPF, números de celular e de benefícios como o Bolsa Família, por exemplo) de mais de 221 milhões de brasileiros, inclusive pessoas já falecidas, foram vazados na web e vendidos por e para cibercriminosos.

Ainda sobre a venda de dados sensíveis nas camadas mais profundas da internet, como a deep e dark web, foi detectada no final de março uma campanha de phishing de senhas que afetou mais de 500 mil pessoas, de órgãos federais, estaduais, empresas privadas e setores da indústria, entre outros.

A necessidade de segurança da informação reforçada, para empresas e também para pessoas físicas, é urgente. Dados do MIT, publicados no Journal of Data and Information Quality, mostram um assustador crescimento de 493% nos vazamentos de dados no Brasil. Ainda falando sobre nosso país, ele lidera uma lista com outros 64 países em número de vazamentos de dados de cartões de crédito e débito.

Mas como podemos mudar essa realidade? O caminho, que apenas agora começa a ser mais seguido no Brasil e no mundo, é o investimento e capacitação em profissionais da segurança da informação. Em maio de 2020, o ISC (Intelligence Service Center) mostrou que o mundo inteiro contava apenas com 2,8 milhões de profissionais em cibersegurança, com o gap entre profissionais/empresas aqui na América Latina sendo de 600 mil.

No Brasil, mesmo com esses altos índices de ataques virtuais, a adesão ainda é baixa. Segundo a pesquisa “Percepção do Risco Cibernético na América Latina em tempos de COVID-19”, feita pela consultoria de riscos e seguros Marsh, 56% das empresas nacionais afirmaram gastar menos do que 10% de seu orçamento de TI com cibersegurança.

Ainda que a procura por esse tipo de profissional esteja crescendo nos últimos tempos, pelos motivos já citados, de aumento de ataques virtuais e necessidade segurança digital reforçada, a oferta profissionalizante ainda está longe do ideal. São poucas as universidades no Brasil que oferecem Graduação em Segurança da Informação, o que faz com que muitos desses profissionais sejam autodidatas, ou usem outras certificações para trabalhar.

O investimento em capacitação e contratação de especialistas em segurança digital traz mais confiança ao ambiente de trabalho. Ainda de acordo com a ISC, para que as empresas no mundo tenham equipes fortes em segurança da informação, o aumento do número de profissionais nessa área teria que ser de 145%. Olhar com atenção a essa área do mundo digital é o caminho para um melhor e mais seguro uso do espaço virtual, que se tornou parte indissociável da nossa rotina, seja pessoalmente ou no trabalho. Hoje em dia, toda empresa quer e precisa de um profissional de cibersegurança para poder chamar de seu.

*Rodrigo Dessaune é CEO da ISH Tecnologia

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