Automação é chave na retomada dos negócios em 2021

Aumento de produtividade, processos ágeis, redução de custos e valorização da experiência do usuário preparam a empresa para a nova economia.

Os impactos da Covid-19 atingiram em cheio o coração da economia global. De uma hora para outra, empresas atuantes em variados setores precisaram rever suas estratégias e redesenhar seus modelos de trabalho. A necessidade de isolamento social para a proteção da saúde remeteu uma legião de colaboradores ao home office. Nesse cenário, como garantir a continuidade dos negócios com segurança e produtividade?

A resposta é “tecnologia”. De acordo com o Gartner, o aumento repentino de trabalhadores remotos despertou a atenção para recursos tecnológicos capazes de adequar os negócios à nova realidade, como a automação do trabalho de rotina com Inteligência Artificial (IA), destreza digital e trabalho híbrido com força de trabalho distribuída.

Para o instituto de pesquisa, são tendências a aceleração de IA e a automação de processos robóticos (RPA) nas empresas, porque têm potencial de automatizar grandes áreas de trabalho de rotina quando as tarefas são repetitivas, padronizadas e conhecidas. Agilidade e redução de custos são ganhos imediatos.

A IA já está automatizando grandes partes do trabalho de rotina para direcionar o foco do funcionário para o trabalho não rotineiro de maior valor. O Gartner prevê que a receita global de software RPA aumentará 19,5% em 2021 e continuará a crescer a taxas de dois dígitos até 2024.

Adriano Dias, CEO da MAGNA SISTEMAS, integradora de sistemas e provedora de soluções, entende que a digitalização nas empresas já vinha acontecendo, mas foi acelerada na pandemia, servindo de esteira para a adoção de tecnologias emergentes.

“As organizações tiveram de ser resilientes, adequando de imediato muitos de seus processos de negócio manuais para uma cultura digital e remota. Esse movimento, foi fundamental para a sobrevivência das empresas. Quem se preparou com maior agilidade, teve um menor impacto durante a pandemia.

Vale ressaltar que mesmo com uma boa experiência digital, as empresas precisam se preocupar com a adoção desta nova cultura corporativa, estando em compliance com legislações. Um exemplo são os workflows que precisam ser estruturados e seus processos revisitados, pois muito do que estava ainda em papel, passou a circular por e-mail. Outro exemplo, muito importante, é a formalização de contratos com assinaturas eletrônicas ou assinaturas digitais com eCPF, inclusive com servidor de “TIME STAMP”, que realmente substitui um documento físico assinado com reconhecimento de firma.

Sem dúvida, uma cultura digital que veio para ficar, se mostrou muito eficiente na otimização do trabalho e está proporcionando uma maior qualidade de vida para as pessoas.”