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Profissionais de cibersegurança: pouca oferta e cada vez mais demanda

*A adaptação ao mundo digital nunca se fez tão presente e necessária em nossas vidas. Por conta da pandemia de COVID-19 que atinge o Brasil há mais de um ano, o espaço físico de atuação das empresas se ampliou, com funcionários espalhados pelo país em suas casas em esquema de home office.

Essa fragmentação de onde é feito o trabalho ocasionou também um aumento exponencial dos ciberataques, cada vez mais variados e difíceis de serem pegos. Em janeiro deste ano tivemos o susto de descobrir que dados (como CPF, números de celular e de benefícios como o Bolsa Família, por exemplo) de mais de 221 milhões de brasileiros, inclusive pessoas já falecidas, foram vazados na web e vendidos por e para cibercriminosos.

Ainda sobre a venda de dados sensíveis nas camadas mais profundas da internet, como a deep e dark web, foi detectada no final de março uma campanha de phishing de senhas que afetou mais de 500 mil pessoas, de órgãos federais, estaduais, empresas privadas e setores da indústria, entre outros.

A necessidade de segurança da informação reforçada, para empresas e também para pessoas físicas, é urgente. Dados do MIT, publicados no Journal of Data and Information Quality, mostram um assustador crescimento de 493% nos vazamentos de dados no Brasil. Ainda falando sobre nosso país, ele lidera uma lista com outros 64 países em número de vazamentos de dados de cartões de crédito e débito.

Mas como podemos mudar essa realidade? O caminho, que apenas agora começa a ser mais seguido no Brasil e no mundo, é o investimento e capacitação em profissionais da segurança da informação. Em maio de 2020, o ISC (Intelligence Service Center) mostrou que o mundo inteiro contava apenas com 2,8 milhões de profissionais em cibersegurança, com o gap entre profissionais/empresas aqui na América Latina sendo de 600 mil.

No Brasil, mesmo com esses altos índices de ataques virtuais, a adesão ainda é baixa. Segundo a pesquisa “Percepção do Risco Cibernético na América Latina em tempos de COVID-19”, feita pela consultoria de riscos e seguros Marsh, 56% das empresas nacionais afirmaram gastar menos do que 10% de seu orçamento de TI com cibersegurança.

Ainda que a procura por esse tipo de profissional esteja crescendo nos últimos tempos, pelos motivos já citados, de aumento de ataques virtuais e necessidade segurança digital reforçada, a oferta profissionalizante ainda está longe do ideal. São poucas as universidades no Brasil que oferecem Graduação em Segurança da Informação, o que faz com que muitos desses profissionais sejam autodidatas, ou usem outras certificações para trabalhar.

O investimento em capacitação e contratação de especialistas em segurança digital traz mais confiança ao ambiente de trabalho. Ainda de acordo com a ISC, para que as empresas no mundo tenham equipes fortes em segurança da informação, o aumento do número de profissionais nessa área teria que ser de 145%. Olhar com atenção a essa área do mundo digital é o caminho para um melhor e mais seguro uso do espaço virtual, que se tornou parte indissociável da nossa rotina, seja pessoalmente ou no trabalho. Hoje em dia, toda empresa quer e precisa de um profissional de cibersegurança para poder chamar de seu.

*Rodrigo Dessaune é CEO da ISH Tecnologia

O ano em que o 5G e a computação de borda devem transformar a sociedade

Poucas vezes tivemos a oportunidade de perceber de forma tão clara a relevância da tecnologia como no último ano. Com o cenário de distanciamento social exigido pela pandemia, muitos dos serviços associados à saúde, educação, trabalho, lazer e comunicação só continuaram a existir graças ao uso dos recursos tecnológicos. E a expectativa é que, em 2021, essa evolução na relevância da tecnologia siga como um aspecto essencial para a retomada da economia e para reduzir as desigualdades sociais no Brasil e no mundo.

Entre as tecnologias que devem ganhar protagonismo neste ano está a computação de borda – ou edge computing. Isso porque, com a expectativa de implementação das redes 5G e o consequente aumento no volume de dados gerados e trafegados, a computação de borda será essencial para o avanço na criação de novos serviços e aplicações que transformarão a vida das pessoas.

De acordo com dados da Markets and Markets, o mercado mundial de computação de borda deve crescer 34% até 2024, passando de US$ 3.6 bilhões para US$15.7 bilhões. E essa ampliação será ancorada na demanda da população de usar as novas possibilidades geradas por conexões mais rápidas para as mais diversas atividades – do uso de realidade virtual e aumentada para jogos até as facilidades de uma casa inteligente e especialmente nos novos serviços que serão utilizados por empresas de saúde, transporte, governo, manufatura, varejo, entre outros, que irão se beneficiar da alta capacidade de conectividade da tecnologia 5G para proporcionar novas experiências para os seus clientes.

A computação de borda com a Internet das Coisas (IoT), no entanto, vai ser essencial para garantir avanços em questões essenciais e urgentes para o Brasil. A criação de novos serviços de saúde e a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem em grandes centros urbanos – a partir do conceito de cidades inteligentes – e melhoria na qualidade do transporte são algumas dessas questões.

Esse conceito deve também acelerar a transformação das casas em hubs de todas as atividades pessoais e profissionais. Não à toa, alguns dos destaques da última CES – maior evento de tecnologia do mundo – foram justamente as inovações em dispositivos domésticos inteligentes, com aspiradores de pó robóticos e luzes inteligentes. Mas a expectativa é que com a computação de borda os avanços sejam ainda maiores com a possibilidade, por exemplo, do uso de IoT para transformar os dados colhidos nos equipamentos domésticos para realizar recomendações de saúde personalizadas, contribuindo assim para o bem-estar físico e emocional dos indivíduos.

A computação de borda já está presente em muitos lugares e há muito tempo. A novidade, agora, é que há uma convergência dessa tecnologia com o IoT para explorar as infinitas possibilidades geradas pela adoção de 5G. Isso reduz a distância entre os tempos de processamento e de consumo das aplicações, o que permite serviços confiáveis e em tempo real.

A computação de borda também permite baixa latência para que cargas de trabalho pesadas possam ser processadas com rapidez. Isso vale principalmente para ambientes que exigem análises de dados de inteligência artificial e ações em tempo real.

Na medida em que as discussões acerca do 5G aceleram e amadurecem no Brasil, as empresas que estiverem mais preparadas para usar a computação de borda para criar produtos e serviços inovadores tendem a ganhar uma importante vantagem competitiva no mercado. Um movimento que já chama a atenção de setores como manufatura, varejo, saúde e transporte.

No entanto, para essa transformação do 5G ser completa e rápida, de modo a contribuir efetivamente para a retomada econômica e social do país, há um componente fundamental que precisa ser considerado nesse debate: a metodologia de estrutura de rede chamada Open RAN, que consiste em uma Rede de Acesso por Rádio (RAN) inteligente, aberta e integrada por plataformas de computação de uso geral, com funções flexíveis, escaláveis e definidas por software.

Ao contemplar infraestruturas mais ágeis e desacopladas como a tecnologia Open RAN, torna-se possível democratizar a escolha do melhor modelo a ser utilizado pelas empresas de telecomunicações, proporcionando as operadoras um maior poder de escolha, através da participação de um número maior de fornecedores de solução, trazendo como consequências positivas um maior nível de eficiência para a rede de acesso móvel, visando assim reduzir custos e acelerar a adoção do 5G.

É fato que novos patamares de eficiência e produtividade serão alcançados com 5G. Mas será a convergência entre a computação de borda e a IoT, proporcionada por infraestruturas mais ágeis, interoperáveis e flexíveis, que permitirá utilizar as imensas quantidades de dados gerados e processados para criar novos serviços e aplicações que beneficiarão a sociedade, as empresas e a economia.

*Raymundo Peixoto é vice-presidente Sênior de Data Center da Dell Technologies na América Latina

Dicas sobre saúde mental de equipes para lideranças

Mais de um ano após o início da pandemia, o bem-estar dos colaboradores continua uma pauta muito importante para as lideranças. Talvez por isso o número de empresas oferecendo soluções de saúde esteja crescendo tanto, e não só aquelas voltadas para a saúde física, mas também a mental e a emocional

Um estudo da American Psychological Association (APA) divulgado em março coloca, entre as dez principais tendências da área, o tópico “Os líderes estão aumentando o apoio à saúde mental”. Ele aponta que dois terços dos trabalhadores relatam que problemas dessa natureza prejudicaram o desempenho profissional durante a pandemia.

“É preciso propor ações de conscientização, tais como palestras ou treinamentos com foco em saúde mental. Essas iniciativas são importantes para abrir o diálogo e começar essa jornada de cuidado integral”, pondera Adriana Matias, head de recursos humanos da Runtalent, empresa especializada em recrutamento. “O engajamento, tanto dos gestores quanto dos funcionários, é essencial para que as medidas sejam implementadas.

Para a especialista, o estudo mostra o quão desafiador é falar sobre saúde mental no contexto da quarentena. Diferente de doenças físicas, a maioria das enfermidades psicológicas é difícil de identificar. Mas ela dá algumas dicas que todo líder pode implementar para demonstrar empatia e ajudar os colaboradores.

1. Treine os gestores

As lideranças devem compreender que a saúde mental precisa ser tratada como prioridade nas empresas. Esse é o primeiro passo para manter o clima organizacional em alta e, assim, contar com colaboradores engajados e produtivos.

Por isso, os gestores precisam ser treinados para lidar com as questões de saúde mental que surgem no cotidiano da empresa. Logo, é preciso ter um olhar atento e humanizado para observar caso a caso e conduzir a saúde mental do colaborador de forma personalizada. 

2. Monitore o engajamento

Em qualquer circunstância da vida, pessoas engajadas demonstram entusiasmo, são mais positivas e sentem orgulho em fazer parte de algo ou de um time. Assim, para monitorar o comprometimento das equipes, invista em pesquisas de satisfação com os funcionários, aplique questionários de engajamento e colete feedbacks constantes.

3. Conscientize os colaboradores

Assim como os gestores, os colaboradores também precisam ter consciência sobre a importância da saúde mental no trabalho. Para ajudá-los, promova campanhas a respeito do tema, organize palestras com especialistas da área, desenvolva workshops e compartilhe conteúdos relevantes. 

4. Promova o equilíbrio entre vida pessoal e profissional 

Um ambiente de trabalho saudável precisa de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal do colaborador. Com isso, para evitar o esgotamento mental causado pelo excesso de trabalho, as empresas apostam em políticas menos rígidas.

Permitir horários flexíveis para que os funcionários trabalhem em momentos que consideram mais produtivo são boas iniciativas para aumentar a qualidade de vida no trabalho e fora dele.

O SENHOR BACANA

A nossa página de Blog dentro da Satbrasil.com – adora contar histórias, divulgar, alertar, dicas de Empresas, de Empresários, de Autores e principalmente de Pessoas.

E desta vez não podíamos deixar de comentar o que um jovem de 87 anos fez durante a pandemia – O SENHOR BACANA ( ou Waldemar ) deixou de vender Caldo de Cana na sua Kombi no interior do Estado de São Paulo tendo que ficar parado dentro de casa.

Agora começa o que achamos mas bacana / importante nesta
LIÇÃO DE VIDA.

Com ajuda da sua FAMÍLIA principalmente do seu NETO, reaprendeu a trabalhar usando a Internet e todos os meios digitais para alcançar o
Sucesso – Vendendo Caldo de Cana e Água de Coco.

O que O SENHOR BACANA disse:
Este é o maior acontecimento e crescimento no meu negócio em 30 anos de atividade” e reforça que, ” quem não tem internet fica pra trás!”.

https://www.senhorbacana.com.br

PENSE NISSO VOCÊ TAMBÉM. VOCÊ CONSEGUE E NÓS PODEMOS LHE AJUDAR.

Cloud office

Empresas que investem em uma cultura digital first estarão mais bem posicionadas para atender às demandas em constante evolução de seus clientes

O modelo de trabalho está em constante evolução e prevê que empresas implementem uma série de mudanças para se adaptarem ao novo cenário. A jornada digital do colaborador se modificou no início do ano, quando a pandemia mundial de Covid-19 exigiu que as empresas mantivessem times remotos para seguirem em operação, e continuará evoluindo.

De acordo com o Information Services Group (ISG), a pandemia e os lockdowns aceleraram os esforços em inovação como resposta à crise, levando as empresas a realizarem em dois meses o que seriam projetos desenvolvidos em anos. Foram exigidas mais automação e colaboração virtual. Para a consultoria, soluções e serviços de negócios digitais são essenciais para a maioria das empresas que buscam implementar novas tecnologias e formas de trabalho.

Em meio à necessidade de acompanhar os novos jeitos de trabalhar e de impulsionar as empresas no cenário digital, ferramentas de digital workplace – utilizadas para produzir de forma colaborativa, criar conteúdo, analisar dados e consumir informações – estão passando por uma transformação significativa.

Todas essas mudanças fornecem às organizações uma oportunidade única de melhorar substancialmente seus resultados de negócio, pois incentiva que a força de trabalho se torne mais hábil digitalmente. Segundo a Gartner Consultoria, digital dexterity (ou destreza digital, em tradução livre) é a intenção e a capacidade de usar a tecnologia para obter retornos mais efetivos..

Em geral, as organizações costumam tratar a transição para cloud office como uma atividade centrada em TI. No entanto, o sucesso do projeto de implantação das ferramentas de escritório em nuvem depende diretamente do engajamento dos funcionários.

Em um escritório virtual, unir tecnologias a esforços para um trabalho colaborativo é imprescindível, visando a produtividade, redução do turnover, otimização dos processos, fortalecimento do employer branding e customer experience. Não se pode falar em mudança, sem falar sobre a participação efetiva dos colaboradores neste processo de transformação.

Soluções que exigem mudança de cultura
Pesquisas do Gartner com CEOs indicam que a transformação que os gestores esperam nos talentos de suas empresas passa por torná-los mais proativos, centrados na tecnologia, colaborativos, inovadores e empoderados. Todas essas características são potencializadas com a destreza digital.

Líderes responsáveis por tecnologia devem colaborar efetivamente com os objetivos de transformação digital das empresas. Para isso, precisam também evoluir a cultura dos colaboradores, facilitar novos modelos de trabalho e incentivar o desenvolvimento dos profissionais, conforme as expectativas do mercado de trabalho.

Idealizar uma cultura digital first requer uma prática avançada em gestão da mudança organizacional, incluindo a integração de colaboradores em diferentes regiões, bem como saber lidar com a coexistência geracional, considerando que nem toda a força de trabalho é nativa digital. Neste processo, são bem-vindos a aplicação dos princípios de design thinking e o envolvimento dos usuários na criação de forma conjunta, desenvolvendo um ecossistema que colabora com diferentes tecnologias para ampliar a produtividade dos colaboradores.

As soluções digitais de colaboração ganharam força. Toda a rede de colaboração dentro de um ecossistema digital possibilita o trabalho remoto, o ambiente tecnológico aliado aos esforços do recursos humanos, em prol da produtividade e competitividade.

Empresas que investem em uma cultura digital first estarão mais bem posicionadas para atender às demandas em constante evolução de seus clientes, oferecendo para todos os públicos uma experiência aprimorada.

*Caroline Capitani é VP of Digital Design and Innovation da ilegra, empresa global de inovação, design e software

Por que a ‘experiência das coisas’ está no centro da transformação digital


Há uma trindade de experiências tão interligadas que qualquer falta em uma delas impactará negativamente o negócio como um todo. O funcionário, o cliente e o ecossistema são os três componentes da experiência essenciais para todos os negócios.

Fraquezas ou carências em qualquer um deles afetam os demais. Há valor nas experiências transformacionais dos funcionários que impactarão a experiência do cliente de maneiras transformadoras, que por sua vez dependem da experiência transformacional do ecossistema geral de parceiros, fornecedores, etc. Esta é a era da “experiência das coisas”.

A experiência das coisas
Estamos testemunhando uma tendência geral de experiências. Se olharmos para o local de trabalho, com tudo o que aconteceu, incluindo a pandemia de Covid-19, estamos nos movendo mais em direção aos princípios de design em tecnologia que serão cada vez mais sobre como as pessoas estão realmente experimentando o trabalho e as próprias soluções de tecnologia que estão usando. Estamos vendo uma evolução com as iniciativas de experiência dos funcionários e tendências de que as empresas estão começando a perceber a prioridade que precisam colocar no envolvimento dos funcionários e como seus funcionários estão realmente experimentando o ambiente de trabalho.

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Da mesma forma, os clientes estão redefinindo como eles se relacionam com as marcas. Definitivamente, estamos vendo isso agora, durante a pandemia, conforme os comportamentos de compra mudam. E a verdade gritante é que não se trata da experiência da marca, mas da experiência do cliente. E as marcas precisam perceber isso ou o jogo acaba.

A experiência do ecossistema fala àquelas relações interconectadas e interligadas que incluem, mas vão além de fluxos de trabalho específicos, plataformas de tecnologia integradas e APIs abertas para conduzir experiências ininterruptas inovadoras e compartilhadas. A experiência do ecossistema é como várias empresas, marcas ou parceiros colaboram para desbloquear experiências melhores.

As empresas devem se fazer estas perguntas:

  • Os funcionários estão tendo experiências transformadoras ao passar o tempo no local de trabalho?
  • Os clientes estão tendo experiências transformadoras com sua marca em todos os canais onde interagem e se envolvem?
  • Seus parceiros do ecossistema estão tendo experiências transformadoras com sua marca em todas as interações colaborativas, produzindo resultados tangíveis e mensuráveis?
  • Coletivamente, essas experiências pintam um quadro de sua marca e resultam em uma psicologia de quem você é.

Eu sou um fã de basquete. Você ouvirá muito nos círculos de basquete profissional, especialmente na mídia, sobre a identidade dos times. Uma equipe pode ser identificada como uma equipe forte de mente defensiva, e outra pode ser identificada como uma equipe de alta pontuação e visão ofensiva de correr e atirar. Mas a identidade de sua equipe geralmente se reflete na maneira como seus fãs vivenciam a equipe e os jogos a que assistem ou assistem na TV. Isso orienta como a mídia informa sobre a equipe. Obviamente, ser uma equipe vencedora ou uma equipe perdedora está significativamente ligada à identidade geral e à forma como os torcedores sentem a equipe.

Transfira este conceito para as empresas como um todo e você verá semelhanças ao observar como os clientes experimentam as marcas, como os funcionários experimentam o local de trabalho interno da marca e como os parceiros do ecossistema também fazem negócios com essa marca.

No momento, os comportamentos dos clientes estão mudando, portanto, os líderes em experiência do cliente precisam reconhecer a mudança e acompanhar a dinâmica de mudança. O que significa que as marcas precisam parar de tentar criar mapas estáticos da jornada do cliente e perceber que, assim como é a experiência do cliente, também é a jornada do cliente. E os clientes estão em várias jornadas com vários canais e querem se envolver com as marcas exatamente como desejam. Portanto, não tente forçar seus mapas de jornada sobre eles. Remova a complexidade e o atrito em cada interação. E possua-o quando você errar ou deixar de fazê-lo. Seja autêntico!

Quando se trata de funcionários, as organizações precisam transformar as experiências digitais do local de trabalho para as pessoas com soluções de tecnologia unificada que realmente entrem no fluxo de trabalho. Veja as soluções de tecnologia da perspectiva de quais experiências elas permitirão ou oferecerão às pessoas.

Novamente, você deve remover a complexidade e o atrito. Por exemplo, as plataformas de comunicação e colaboração devem permitir um conjunto de experiências contínuas e sem atrito para que as pessoas possam se conectar, cocriar, colaborar e construir uma comunidade.

A pandemia deixou claro o quão críticas são as soluções de colaboração em tempo real, como vídeo e mensagens. Mas para os funcionários, além da tecnologia, deve haver um foco em como eles estão experimentando o trabalho. As organizações devem priorizar o bem-estar geral com a plena compreensão de que essa pessoa é mais do que seu funcionário. Especialmente agora nesta pandemia com mais pessoas trabalhando remotamente, essa pessoa inteira não só trabalha para sua organização, mas também tem que cuidar de sua família e de si mesma. Então, empatia é necessária!

Como analista do setor de tecnologia, quando analiso a arquitetura técnica de um fornecedor para ver o que suas soluções permitem, é melhor que haja soluções para as pessoas que lhes proporcionem as experiências de que precisam e desejam nos processos e fluxos de trabalho específicos nos quais estão envolvidas. Isso exigirá um forte ecossistema geral em torno da plataforma ou solução desse provedor. A medida dessa experiência do ecossistema será como ela reforça a experiência das pessoas que usam as soluções que, em última análise, resultam dela.

Os pilares da experiência do funcionário, do cliente e do ecossistema estão interligados. A transformação digital provocada pela pandemia expôs ecossistemas fracos, que então expuseram as fraquezas nas estratégias de experiência do cliente e do funcionário. Seguindo em frente, os líderes empresariais precisam se concentrar na experiência humana, o que, na prática, exigirá toda uma abordagem empresarial e de ecossistema para fornecer as soluções certas para as pessoas.

2021 é, na verdade, 2030: estamos vivenciando o futuro digital

Se eu fosse prever 2030, teria dito que as máquinas estariam nos ajudando a tomar algumas das decisões mais importantes de nossas vidas: o que comprar, onde ir, com quem encontrar e muito mais. As pessoas teriam mais espaço, viveriam perto da natureza, teriam mais propriedades e consumiriam mais. Eles teriam acesso a mais produtos e serviços personalizados de acordo com suas necessidades, viajariam menos e, quando o fizessem, seria rápido usando hyperloops, drones pessoais ou através do espaço. Seria uma nova era de consumismo.

Na verdade, começamos a ver alguns desses efeitos em 2020. Em tempos de pandemia, quando não havia a opção física, o comércio eletrônico disparou. Como resultado de tantas pessoas se mudando para o interior e ficando em casa em geral, os serviços de pagamento explodiram e os jogos cresceram à medida que os consumidores procuravam uma maneira de escapar. Os eventos de 2020 também impactaram a mídia digital – a “web aberta” tornou-se maior, as pessoas imediatamente gastaram 20% mais tempo online lendo mais e comprando mais, e vimos os orçamentos de publicidade no segundo semestre se recuperarem mais rápido e mais fortes do que qualquer um havia previsto.

Como não havia outra escolha, o mundo mudou mais rápido do que mudaria naturalmente, e tivemos um vislumbre de aspectos até então tidos como futuristas.

Prevejo que no futuro, a partir de 2021, a diversidade, a equidade e a inclusão não só continuarão a aumentar em seu nível de importância porque é a coisa certa a fazer, mas porque as pessoas entenderão que quando o local de trabalho é diverso e inclusivo, as chances de sucesso aumentam. Semelhante à forma como os investidores olham para a margem bruta, eles começarão a investigar a diversidade das equipes ou se as empresas têm um plano concreto para incorporar mais diversidade antes de fazer investimentos.

*Adam Singolda é CEO e fundador da Taboola

O que esperar da tecnologia em 2021 após uma pandemia global?

Depois de 2020, podemos dizer que o mundo mudará permanentemente. No último ano, pudemos observar todos os tipos de mudanças acontecendo em diversos setores da economia mundial – o que levou a uma série de crises para as empresas que não conseguiram prosperar com o novo cenário ou que não estavam preparadas para acompanhar as novas tendências de consumo que estavam aparecendo. Por outro lado, enquanto certos tipos de negócios enfrentaram dificuldades, também foi possível ver novos tipos de operações surgindo e até mesmo novas ramificações de determinados setores surgiram.

Um aspecto claro e inovador que podemos ver nas consequências da crise de COVID-19 é que a digitalização se tornará ainda mais popular – se é que isso é possível – e quase obrigatória para as empresas continuarem rodando. Sim, todos nós sabemos que desenvolver ou adaptar novas tecnologias é, geralmente, muito caro. Então, caso não haja uma necessidade urgente, o investimento não costuma ser prioridade. Mas agora a situação mudou.

Depois de observar a mudança das marés do mundo ao longo deste ano, reunimos algumas previsões de tecnologia para 2021 que esperamos que possam ajudar a todos nós neste momento de transformação, bem como inspirar profissionais de negócios e de vendas para manter suas operações prosperando durante o período:

  • A maior mudança será nos setores tradicionais.
  • Haverá aplicativos premium de negócios em nuvem, incluindo CRMs.
  • Tudo em um só lugar.
  • Tecnologia precisa ser a prioridade número um.
  • A tecnologia será alinhada à sustentabilidade.

Sustentabilidade é um tópico em constante foco de atenção e a tendência é que se torne mais importante com o passar do tempo. Nós pudemos ver o crescimento de iniciativas de ESG (Ambiental, Social e Governança) em companhias ao redor do mundo todo e o assunto está inundando as mídias sociais e os noticiários, com o aquecimento global e a destruição da floresta tropical, entre outras situações graves se tornando temas populares de discussão.

Parece um pouco estranho associar sustentabilidade com tecnologia, certo? Errado, eles estão profundamente conectados. Ambos temas se tornaram o centro das decisões de negócios nos últimos anos e, sem eles, é quase impossível seguir em frente. Além disso, o que muitas vezes ignoramos é que a tecnologia fornece um suporte importante para todos os esforços relevantes em sustentabilidade. Podemos dizer que é por causa da tecnologia que grande parte das empresas conseguem evitar o desperdício de matéria-prima, energia e até água.

O que veremos no próximo ano e nos outros que estão por vir, serão mais e mais soluções criadas para servir esse propósito, com automação, IA, apps de nuvem e todos os outros aspectos que eu já comentei, voltados para resolver problemas em torno da sustentabilidade.

*Krishna Panicker é VP de Produto da Pipedrive

Automação é chave na retomada dos negócios em 2021

Aumento de produtividade, processos ágeis, redução de custos e valorização da experiência do usuário preparam a empresa para a nova economia.

Os impactos da Covid-19 atingiram em cheio o coração da economia global. De uma hora para outra, empresas atuantes em variados setores precisaram rever suas estratégias e redesenhar seus modelos de trabalho. A necessidade de isolamento social para a proteção da saúde remeteu uma legião de colaboradores ao home office. Nesse cenário, como garantir a continuidade dos negócios com segurança e produtividade?

A resposta é “tecnologia”. De acordo com o Gartner, o aumento repentino de trabalhadores remotos despertou a atenção para recursos tecnológicos capazes de adequar os negócios à nova realidade, como a automação do trabalho de rotina com Inteligência Artificial (IA), destreza digital e trabalho híbrido com força de trabalho distribuída.

Para o instituto de pesquisa, são tendências a aceleração de IA e a automação de processos robóticos (RPA) nas empresas, porque têm potencial de automatizar grandes áreas de trabalho de rotina quando as tarefas são repetitivas, padronizadas e conhecidas. Agilidade e redução de custos são ganhos imediatos.

A IA já está automatizando grandes partes do trabalho de rotina para direcionar o foco do funcionário para o trabalho não rotineiro de maior valor. O Gartner prevê que a receita global de software RPA aumentará 19,5% em 2021 e continuará a crescer a taxas de dois dígitos até 2024.

Adriano Dias, CEO da MAGNA SISTEMAS, integradora de sistemas e provedora de soluções, entende que a digitalização nas empresas já vinha acontecendo, mas foi acelerada na pandemia, servindo de esteira para a adoção de tecnologias emergentes.

“As organizações tiveram de ser resilientes, adequando de imediato muitos de seus processos de negócio manuais para uma cultura digital e remota. Esse movimento, foi fundamental para a sobrevivência das empresas. Quem se preparou com maior agilidade, teve um menor impacto durante a pandemia.

Vale ressaltar que mesmo com uma boa experiência digital, as empresas precisam se preocupar com a adoção desta nova cultura corporativa, estando em compliance com legislações. Um exemplo são os workflows que precisam ser estruturados e seus processos revisitados, pois muito do que estava ainda em papel, passou a circular por e-mail. Outro exemplo, muito importante, é a formalização de contratos com assinaturas eletrônicas ou assinaturas digitais com eCPF, inclusive com servidor de “TIME STAMP”, que realmente substitui um documento físico assinado com reconhecimento de firma.

Sem dúvida, uma cultura digital que veio para ficar, se mostrou muito eficiente na otimização do trabalho e está proporcionando uma maior qualidade de vida para as pessoas.”

Além da vitrine: o papel da tecnologia em um mundo de varejo digital

Pandemia impulsionou iniciativas de transformação digital em todas as empresas e desafiou os varejistas em todos os lugares do mundo.

A migração do comércio físico para o online, fruto da necessidade de isolamento social, foi significativa este ano. Para ser mais objetivo, de acordo com a pesquisa de Economia Digital realizada pela Adobe, podemos dizer que a pandemia acelerou a adoção das compras digitais em cerca de quatro a seis anos.

Embora a oferta de experiências online seja um dos focos do varejo há mais de uma década no Brasil e na América Latina, a pandemia impulsionou iniciativas de transformação digital em todas as empresas e desafiou os varejistas em todos os lugares do mundo – e não apenas na região – a realizar mudanças operacionais necessárias para apoiar a mudança no comportamento de compra do consumidor.

Também durante a pandemia, segmentos que já eram comuns no e-commerce, como eletrônicos e brinquedos, se consolidaram e outros setores foram acelerados, como alimentos e bebidas, saúde, pet shop, beleza e perfumaria. A transformação fez com que o faturamento de R$ 27,3 bilhões no e-commerce nacional tivesse um salto de 71% em comparação ao mesmo período de 2019, segundo dados da Compre&Confie.

Cada uma dessas tendências de tecnologia, coloca a impressão de volta aos holofotes. Por exemplo, atrás da vitrine (ou seja, no back office), os varejistas agora estão lidando com uma necessidade maior de ativos de impressão fundamentais e necessários para dar suporte a entregas online – itens como etiquetas de envio, listas de embalagem, notas e recibos, etiquetas de devolução, cartões de agradecimento, etc. Tudo isso precisa ser processado de forma rápida, confiável, personalizada e profissional para dar suporte ao rápido retorno dos produtos que os clientes estão esperando. E no chão de fábrica, os varejistas estão reavaliando suas experiências na loja e como tecnologias de impressão podem apoiar a produtividade dos assistentes e a necessidade de velocidade da qual os consumidores estão confiando.

Não há dúvida de que o coronavírus mudou completamente o caminho típico de compra para os consumidores e alimentou o comércio eletrônico. O setor de varejo não pode se acomodar e deve continuar a longo prazo investindo em tecnologias, apostando em uma estratégia multicanal e na transformação digital – incluindo a parte de impressão, que está intimamente ligada às propostas de valor ao consumidor, inserindo modelos de operação mais inovadoras e sustentáveis. É importante não desperdiçar os aprendizados de uma crise – agora é a hora de as organizações de varejo pensarem e romperem para se manter relevantes e lucrativas por muito mais tempo.

*Moises Galindo Tinajero é consultor de Varejo da Lexmark para a América Latina

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