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Da voz ao digital: um caminho de transformações.

Você já parou para pensar que a voz é uma das ferramentas de vendas mais antigas de que temos conhecimento? Também podemos considerar que é uma das tendências mais fortes e uma das tecnologias mais sofisticadas do setor de Gestão de Relacionamentos.

Sim, a voz é um poderoso instrumento de comunicação e, muitas vezes, o diferencial para fechar o negócio com um determinado cliente. Isso nos leva a crer que, por mais tecnologia que haja envolvida em um processo, o que realmente importa é que, sempre que necessário, do outro lado estará uma pessoa.

Apesar de soberana, ao longo dos anos a voz teve que compartilhar seu protagonismo com outras formas de comunicação. Por meio de canais digitais e soluções que possibilitam falar quando e onde queremos (ou teclar, se for mais conveniente para o momento), transformamos a nossa comunicação e muitos dos nossos relacionamentos. Sem dúvida foi um importante passo para a humanidade e, principalmente, para as companhias que acompanhavam e sentiam cada vez mais de perto essas mudanças.

Dentro desse processo, muitas empresas, e aqui destaco as de telemarketing que mais tarde se tornariam grandes contact centers, tiveram que acompanhar essa tendência e as novas formas de fazer relacionamento. Essas companhias e, consequentemente, suas operações, aceleraram para adequar seus processos e tecnologias às necessidades de um mercado que exigia soluções disruptivas e cada vez mais profissionais qualificados. Um cenário que se transformou rapidamente direcionado para um único caminho: o digital.

A expertise adquirida com essas mudanças rumo à inovação fez com que um mercado inteiro também se transformasse, agora com foco principal na jornada do cliente. As empresas e, consequentemente, seus profissionais, se readequaram para atender as necessidades por tecnologias mais complexas. Essa transformação digital chegou acelerando processos, contribuiu para que muitas corporações se reposicionassem no mercado, modificou o mindset e, principalmente, transformou a maneira de fazer relacionamentos, sempre deixando o cliente protagonizar o atendimento no canal de sua preferência.

*Kleber Tobal Bonadia é diretor Comercial no Grupo Connvert

Instabilidade no Microsoft Teams é registrada no site Downdetector nesta segunda-feira.

Usuários do Brasil e do exterior relataram falhas para acessar o Microsoft Teams e o Outlook no começo da noite desta segunda-feira (28).

O site Downdetector registrou um pico de reclamações por volta das 19h para o Teams, o Outlook e também para o Office.

Pouco depois das 19h30, a Microsoft afirmou em sua conta no Twitter que reverteu uma mudança de configuração que provavelmente seria a causa da falha que atingiu o sistema Microsoft 365, e que estava monitorando a situação.

Em seguida, a companhia disse que não viu melhoria e que tomaria novas providências para tentar minimizar o problema, enquanto estuda a origem da pane.

A Microsoft informou que qualquer usuário poderá ter dificuldades para acessar os serviços. Nem todos os que estavam logados foram afetados pela falha no começo da noite.

Uma empresa de tecnologia é a moda de amanhã

O que podemos aprender com a indústria da moda, uma das primeiras a traçar planos e desenhar alternativas para responder ao novo momento da sociedade.

Uma empresa de tecnologia é a moda de amanhã”. Há alguns anos, durante um dos painéis do Business of Fashion Voices, o produtor musical norte-americano Will.i.am e o Chief Digital Officer do grupo de luxo francês LVMH – dono de marcas como Louis Vuitton e Dior –, Ian Rogers, debatiam sobre a relação entre música, moda e tecnologia. Em meio à conversa e a troca de insights, um momento peculiar aconteceu quando o integrante do Black Eyed Peas afirmou que os mundos ali representados iriam ser integrados, ou melhor, já estavam convergindo. A “moda de amanhã” estava acontecendo naquele momento, representada pelo fato de que o produtor conversava com alguém que havia deixado o universo da tecnologia para mergulhar de cabeça no mundo da moda. Rogers havia acabado de completar um ano no cargo na LVMH após ter trabalhado na Apple.

Quatro anos depois, a discussão sobre a importância da tecnologia e da inovação segue permeando a mesa de debates em diversas indústrias. Em tempos de Covid-19 e de todas as adaptações que a pandemia fez necessárias, as organizações estão começando a se ajustar a uma nova realidade, na qual iniciativas de transformação digital precisam ser aceleradas urgentemente. Não é mais a “moda de amanhã”. É a necessidade do agora.

Conforme um novo capítulo global se desenrola, as possibilidades que cruzam o horizonte parecem ilimitadas. Realidade aumentada, impressão em 3D e sustentabilidade são apenas alguns dos temas que aproximam cada vez mais a moda do mercado de TI. Esta parceria fornecerá oportunidades de aprendizado, ou correlação de metodologias que podem ajudar ambos os lados a ficar mais fortes e “The Ten” é um exemplo desta rede. Virgil tem um Mestrado em Arquitetura, o que nos leva de volta aos paralelos em comum que a Arquitetura e a Arquitetura de Software têm. A próxima ideia de Virgil pode ser parte desta expansão, e acho que provavelmente seguirá a definição dele de colaboração esgotada-em-menos-de-um-minuto com a Nike: “nada menos que o estado-da-arte do design”.

*Gabriel Sampaio é arquiteto do Open Innovation Labs LATAM na Red Hat

Empresas inteligentes e adaptativas têm estes 3 atributos principais

Mesmo antes da Covid-19, a interrupção era uma ameaça constante para a maioria das empresas. De fato, uma pesquisa da Accenture mostra que três quartos dos executivos sentem que o ritmo de interrupção aumentou nos últimos três anos. Um total de 93% disse que a própria existência da empresa está comprometida por modelos operacionais que não conseguem acompanhar o ritmo.

Agora, um dos maiores eventos globais de nossa vida, a crise da Covid-19 está mudando fundamentalmente os comportamentos humanos, as cadeias de suprimentos e as rotas para o mercado. Enquanto algumas mudanças são temporárias, outras serão permanentes – e muitas para melhor. Como exemplo, estamos vendo algumas empresas usando a tecnologia de novas maneiras, adotando maneiras ágeis de trabalhar e transformando cadeias de valor para ajudar a superar a incerteza. Em suma, eles estão se tornando o que chamamos de empresas inteligentes.

O que é uma empresa inteligente?

Uma empresa inteligente é uma organização flexível, capaz de antecipar e se adaptar às mudanças nas condições de negócios, nas expectativas dos clientes, nas demandas das partes interessadas e no potencial do ecossistema. Digital em sua essência, sustentada por tecnologia e analytics, e centrada em um objetivo transformador, uma empresa inteligente é capaz de autogerenciamento dinâmico e adaptação contínua, incluindo mudanças em seu modelo operacional. A tomada de decisão de cima para baixo se torna uma coisa do passado, porque as equipes são capacitadas.

Empresas inteligentes têm três atributos principais:

  • Eles são orientados por dados de maneira diferenciada, ajustando a estratégia de entrada no mercado, o mix de produtos e as parcerias do ecossistema com base nos principais indicadores.
  • Elas são organizados para eficiência e agilidade. Isso significa estar integrado, quando benéfico, para otimizar a escala e a eficiência; ser modular, quando necessário, para simplificar os direitos de decisão, aumentar a velocidade para comercialização, adaptando às demandas dos clientes e do mercado; ser alimentado por tecnologias em nuvem para permitir agilidade e velocidade para o comércio; e ter um modelo operacional que seja flexível e possa se adaptar facilmente.
  • Elas alcançam fora de si mesmas, colaborando com uma ampla gama de parceiros do ecossistema, incluindo instituições acadêmicas, startups, alianças e até concorrentes para atender às necessidades de talentos e adquirir novos recursos. E eles compartilham ativos e análises para definir novos mercados que cruzam indústrias.

XaaS: Está na hora de pensar em Tudo como Serviço

Quando toda essa crise passar, qual lição levaremos? Em minha opinião*, um dos aprendizados mais importantes que a pandemia do coronavírus nos deixará é a certeza de que tudo pode mudar rapidamente. De um dia para o outro, por exemplo, tivemos de redirecionar nossos objetivos, rever hábitos e alterar o modo como vivemos e nos relacionamos com os outros. Para as empresas, essa realidade de alteração constante também é verdadeira.

Companhias inteiras foram obrigadas a sair dos escritórios desde o início das medidas de distanciamento social provocadas pelo avanço do Covid-19. Elas interromperam suas rotinas e migraram estruturas enormes – e muitas vezes antigas e desatualizadas – para novos ambientes virtuais capazes de suportar melhor o trabalho remoto.

Mas poderia ser diferente? A pandemia é um exemplo extremo, mas a verdade é que as transições podem, sim, ser mais fáceis – pelo menos do ponto de vista da tecnologia. É justamente essa, aliás, a principal oportunidade trazida pelo conceito do “Tudo como Serviço”, ou XaaS (Everything as a Service, em inglês), que vem conquistando companhias pelo mundo afora.

Segundo levantamentos globais, até 2023, 80% das soluções adotadas pelas empresas serão contratadas no formato de serviços. Por quê? Basicamente, porque a utilização de TI como serviço abre a possibilidade de escalar ou flexibilizar os modelos de sustentação da área de tecnologia de acordo com as demandas e condições do negócio.

Mais do que uma tendência de mercado, investir em soluções contratáveis e específicas significa uma opção para equacionar os planos de retomada dos negócios. Estudos demonstram que a área de Computação em Nuvem deverá ser uma das primeiras vertentes de tecnologia a superar a oscilação gerada pela pandemia, crescendo solidamente já a partir do ano que vem.

Estamos entrando em um período em que a prioridade da área de tecnologia não será mais oferecer produtos ou sistemas pré-concebidos, mas, sim, apresentar respostas completas aos desafios enfrentados pelas organizações.

O foco deve ser contar com as melhores e mais avançadas soluções para otimizar o dia a dia de fábricas, escritórios, laboratórios, hospitais, escolas etc. Para isso, além de buscar tecnologia de ponta, os líderes deveriam ter consultores que tornem, verdadeiramente, suas operações mais simples, produtivas e previsíveis.

O XaaS representa a Transformação Digital em sua mais pura forma: feita para simplificar a vida das pessoas, e entregue como uma solução – e não como uma propriedade. Em um mundo que muda tão rápido, ninguém é dono da palavra final em TI. Ao contrário. As empresas devem procurar parceiros que as ajudem a utilizar a tecnologia para transformar seus objetivos em metas cumpridas. Estamos no início de uma nova jornada rumo à oferta de praticamente tudo como serviço e os líderes que realizarem os investimentos corretos hoje serão os vencedores do futuro.

*Sandra Maura é CEO da TOPMIND

Google, Amazon e mais sites no domínio .com.br ficam fora do ar

Um problema estranho afetou diversos sites terminados em .com.br nesta segunda-feira (3): Google, Amazon, Mercado Livre, Itaú, Nubank e várias outras páginas não podiam ser acessadas, seja porque davam erro de DNS ou porque demoravam muito tempo para responder. A falha impactou clientes da Claro/NET, Vivo, TIM e outras operadoras, e parece ter sido resolvida após as 16h30 (horário de Brasília).

Ao tentar entrar em google.com.br, amazon.com.br e outros sites com endereço semelhante, o Google Chrome exibia o aviso de erro DNS_PROBE_FINISHED_NXDOMAIN e a mensagem “Não é possível acessar esse site, não foi possível encontrar o endereço IP do servidor”.

Também podia aparecer o erro ERR_CONNECTION_TIMED_OUT, quando o site demora muito tempo para responder. Vale notar que endereços como google.com e amazon.com não apresentaram problemas, assim como sites brasileiros sem o final .com.br

O Down for Everyone or Just Me mostra que o problema de acesso esteve nos sites do Itaú, Santander, Nubank, Banco Inter, Mercado Livre, OLX, UOL e muitos outros. Todos eles têm endereço terminado em .com.br; ao conferi-los no serviço, recebemos o aviso “não é só você, ele está fora do ar”.

A falha não parece limitada a uma operadora específica, pois afetou clientes da Claro/NET, Vivo e TIM, tanto na internet fixa como no 3G e 4G do celular. A Cloudflare não aponta nenhum problema no Brasil, nem o AWS ou o Google Cloud.

Alguns sites disseram erroneamente que a falha estava no DNS do Google, aquele dos endereços 8.8.8.8 e 8.8.4.4.

Por que sites terminados em .com.br ficaram fora do ar?

Frederico Neves, diretor de serviços e tecnologia do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), explica o que aconteceu: “uma chave antiga foi utilizada indevidamente para a assinatura das zonas de segundo nível do .br”. Ele promete que um relatório com os detalhes do incidente será publicado em breve.

Neves afirma que “a situação já se encontra normalizada” e pede que seja feita uma limpeza de cache nos servidores DNS recursivos para acelerar o processo de normalização.

Por Felipe Ventura
03/08/2020 às 16:33

Migração para o trabalho remoto muda padrões de consumo

A surpresa e a rapidez da demanda do trabalho remoto com o surto de Covid-19 mudou os padrões de consumo e sustentou data centers até o momento. Estudo inédito no Brasil aponta que os provedores de serviços em nuvem pública perceberam, com a pandemia, a importância de oferecer software e serviços para viabilizar a infraestrutura híbrida para as organizações. Estudo do ISG que avaliou o mercado de nuvem híbrida e privada no país durante a quarentena foi divulgado nesta semana.

Esse é o primeiro estudo que avalia o mercado de nuvem híbrida e privada no País durante a pandemia. O relatório, que teve início em abril, realizado e representado pela TGT Consult no Brasil, mostra que no começo da pandemia existia uma expectativa de diminuição no volume de negócios e redução de custos.

“Houve uma redução em algumas demandas no setor, mas, por outro lado, o comércio eletrônico registrou aumento e o trabalho remoto demandou mais da infraestrutura. O e-commerce e o home office forçado e repentino sustentaram até agora os data centers”, diz Pedro L. Bicudo Maschio, autor da pesquisa do ISG e Analista da TGT Consult.

Novas opções de domínios disponíveis no .br

A partir das 19h do dia 20/07/2020 mais 12 opções
para registros de domínios .br, divididas em cinco genéricas e sete
para profissionais liberais, listadas abaixo.

Genéricos

app.br – Aplicativos
dev.br – Desenvolvedores e Plataformas de Desenvolvimento
log.br – Transportes e Logística
seg.br – Segurança
tec.br – Tecnologia

Profissionais liberais

bib.br – Bibliotecários e Biblioteconomistas
des.br – “Designers” e Desenhistas
det.br – Detetives e Investigadores Particulares
enf.br – Profissionais de Enfermagem
coz.br – Profissionais de Gastronomia
geo.br – Geólogos
rep.br – Representantes Comerciais

Pandemia empurrou a sociedade para o digital. Como será o mundo depois?

Por um lado, um aquecido e insensato debate político e econômico em conflito com a saúde como se as duas questões não estivessem altamente correlacionadas e interdependentes. Por outro lado, um vírus que empurrou a sociedade para o digital, um modelo que já era experimentado nos nossos hábitos há anos, mas definitivamente a emergência desta crise tornou ainda mais urgente a transformação digital e a adaptação de processos. A Covid-19, sem dúvida, acelerou uma cultura que estava em andamento em muitas empresas e o impacto dessa pandemia demonstrou claramente às organizações como a transformação digital é vital para a sobrevivência de qualquer empresa e serviço.

E como será depois desta comprovação aprendida à força? O coronavírus foi um acelerador da digitalização e forçou uma dinâmica de trabalho 100% remoto, fazendo as empresas experimentarem desde as funções internas, até as reuniões, as viagens e as relações comerciais à distância. O que antes era apenas um complemento de trabalho presencial, vai se tornar um padrão de trabalho. Mas a aceleração mais interessante será na mudança de mentalidade, tanto de consumidores, como de empresas, que abraçarão cada vez mais o “digital first approach”. O que precisa ficar claro neste cenário é que a experiência digital não será mais apenas complementar aos canais tradicionais, mas passará a ser a principal maneira de interação e negócios.

Ao final dessa equação, teremos um mundo em que os negócios se voltarão não apenas à criação de valor para o cliente, garantindo uma boa experiência, mas também uma convivência virtual, com o sentimento de engajamento e pertencimento que reúne o cliente, o colaborador e o parceiro, todos num ambiente de compartilhamento e unicidade. Depois da pandemia, surge um mundo digital, acelerado para um cenário que naturalmente ocorreria daqui, aproximadamente, dez anos. Quem se preparar para isso, seguirá o curso natural dos negócios.

*Filippo Di Cesare é CEO da Engineering Latam (Brasil e Argentina), companhia global de TI e Consultoria especializada em Transformação Digital

A transformação digital nunca acaba?

No início de 2020, a Sentara Healthcare obteve em média 20 visitas de telessaúde por semana. Três meses depois, com a Covid-19 se espalhando rapidamente pelo Estados Unidos e fechando os negócios como de costume, a organização sem fins lucrativos, viu esse número explodir, subindo para 14.000 por semana até março e abril.

O Setor de TI estava pronto para esse aumento, não porque se moveu rapidamente para implementar novas soluções especificamente em resposta à pandemia, mas porque estava em sua jornada digital e, portanto, pronta com as capacidades e recursos para se conectar digitalmente com o seu consumidor.

Especialistas dizem que as organizações e suas equipes precisam pensar na transformação não como um programa ou projeto com data de início ou término, mas como uma nova maneira de operar.

“Os executivos falam sobre o envolvimento na transformação digital, e isso é uma coisa boa, mas acredito que a transformação digital tem um objetivo muito mais elevado: ser mais ágil e responsivo à mudança. O elemento digital são as ferramentas que você usa para fazer isso”, diz Trent Mayberry, Diretor Digital da UST Global.

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